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        Formação Continuada 

A Formação é um processo qualitativo, que varia conforme as possibilidades e empenho dos discentes, portanto, muitas vezes se faz necessário, a partir da avaliação das tarefas formativas a utilização de estratégias complementares a fim acompanhar o formando onde ele precisa chegar. Com isso abre-se a demanda de uma carga maior de trabalho pessoal em determinados temas.

 

Em uma auto-avaliação conjunta com os formadores são abertos espaços para que esse trabalho pessoal aconteça, inclusive em turmas subsequentes, além de indicação de estágios supervisionados e grupos de terapia pessoal. Trata-se da retomada das aulas teóricas, das práticas, do refazer de alguma das tarefas de pesquisa ou vídeo, avaliadas pelos docentes e pelo discente em entrevistas.

 

 

 

 

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Também solicitamos aos que já se formaram TrPm realizem, no mínimo, uma reciclagem anual, (realizada através dos encontros e congressos de TrPm ou em um ciclo de aprofundamento), além de seu processo pessoal e de supervisão contínuas, para manter-se ativamente ligado e autorizado a utilizar a identidade e a práxis TransPsicomotora.​

 

 

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O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

 

O estágio supervisionado é fundamental no processo formativo dos futuros transpsicomotricistas, sendo um espaço de aprendizado para vivenciar a teoria na prática de uma maneira mais profunda.

 

Vejam alguns relatos dos formandos:

 

  “Durante o estágio senti necessidade de observar, aceitar e acompanhar diferenças entre alunos e seus contextos. Compreendi que o espaço compartilhado entre nós, adultos e crianças, deve ser de respeito mútuo e que é necessário ter tranquilidade no trato com as crianças, que por meio de um processo interativo, em um ambiente de prazer, proporcionamos crescimento de ambas as partes, adultos e crianças, e vivemos realizações. Esta prática ampliou meu entendimento sobre a Transpsicomotricidade no meio escolar, além de me permitir deparar com as responsabilidades da função.

 

Sem dúvida a aplicação da teoria em atividades supervisionadas me trouxe autonomia para uma prática segura e coerente com os estudos realizados durante o curso de formação. Capacitou-me observar melhor as crianças em suas relações, estabelecendo laços e afetos, e criar hipóteses para trocas e discussões com os formadores, enriquecendo o processo formativo e a experiência prática”.

(Tatiana Alscerad)

 

 

Na interação com as crianças, tentava ser o mais espontâneo possível, entregava meu corpo como este fosse mais um objeto para elas, lógico no início do estágio o meu corpo ficava com os músculos completamente tencionados, e os fantasmas do medo que acontecesse algo sempre surgia, mais com o passar do tempo e com a ajuda da Fabiana fui relaxando.

 

Por eu ser homem as crianças muitas vezes queriam me destruir, os encontros são muito potentes e elas vêm com força total para cima do monstro, do lobo, da fera etc... Mas às vezes também utilizam meu corpo como proteção devido as necessidade de contorno corporal que algumas tem. Esta interação mostra como podemos ser importantes, seja doando o corpo para um jogo simbólico ou apenas acolhendo uma criança”.

 

(Anderson Barbosa)